março 27, 2005

Em duas palavras: IN TRAGÁVEL

Ora bem, almoço de pré-páscoa na Sexta-feira santa. Tudo bem. A comida estava agradável, que estava. A mousse de chocolate era boa, mas, meus amigos, aqueles arroz... arroz de sobremesa... Não havia necessidade.
Ora explicando, o arroz estava, em duas palavras:

- In Tragável.

Em muitas palavras:

Fez-se uma feijoada de marisco, ou algo semelhante, que estava muito boa. Para acompanhar fez-se um arroz. A meio da cozinhança descobre-se que o arroz estava a pegar (ou pelo menos, pela explicação que me deram, foi isto que me pareceu). A solução passava por deitar fora um pedaço de arroz (tendo em conta que é a cerca de 1 euros o kilo e aquilo não era nem de perto nem de longe um kilo de arroz, vamos portanto dizer que se teria um prejuízo de 0,50 €, mais a água e o gás que se gastou), ou, em vez de deitar fora, metia-se na panela do cão, com um bom pedaço de carne e o cão teria a refeição quente feita (sim, porque o cão também come ração para além de umas refeições quentes inventadas). Isto, seria, para mim, a solução.
A solução para a cozinheira (tentando entrar na cabeça da conheira):
Ora, temos um arroz, já de si tremendamente salgado, que está impróprio para acompanhar a feijoada. Ora mal empregado. Ora meus ricos 0,50€. O que é que eu hei-de fazer? Já sei: vou juntar ao arroz JÁ COZIDO E SALGADO algum AÇÚCAR, meto-o a RECOZER em LEITE, junto-lhe uns OVOS e alguma CANELA e fica cá uma sobremesa que ninguém vai esquecer. Assim aproveito o arroz! pois claro, mal empregados 0,50€
Meus amigos. É frustrante ter a casa pejada com travessas e travessas daquilo que, aparentemente, passa por arroz doce, uma das minhas sobremesas favoritas, e saber que, se cair na tentação de o comer, vou sentir o horror, a tragédia de uma sobremesa irreal!

março 21, 2005

isto realmente...

Uma pessoa mete um link noutro blog e vem tudo aqui parar batendo todos os recordes de audiências...

E, no meio de visitantes vindos do outro blog, encontram-se buscas como estas:

viciadas em anal
Queluz sexo
Cartoa de aniversário (cartoa mesmo)

O que me dá a entender que dos 55 visitantes que o blog teve hoje, 53 vieram por causa de um link, um veio porque se enganou a escrever cartão e os outros dois são tarados... É esta a vida desde blog. Como normalmente, e sem links, este blog tem cerca de 2 visitantes por dia, ficam-se os tarados.

março 19, 2005

Como sair de casa para tratar do que não foi tratado, voltar ao local de onde se tinha saído e ficar sem chaves com cocó a cheirar a merda:

Ontem saí de casa. Isto é coisa tão rara que é motivo para festejar com um post. Lá fui eu à loja do cidadão para acabar por não fazer nada porque não tinha uma certidão necessária. Decidi ir dar uma voltinha. Falam-me de um shopping center que havia ali perto da marina do Funchal. Lá fui. Carrinho de bebé à frente decido ir para o Shopping. Decido mas não vou porque há quem decida que quem anda com carrinhos ou, mais grave ainda, cadeira de rodas, por exemplo, não pode ter acesso ao shopping visto o mesmo se situar numa cave com escadas, sem serem rolantes (o que resolveria o problema carrinho de bebé, mas não o problema cadeira de rodas). Olhei para o lado em busca de elevadores. Lá estavam eles com um aspecto tão, mas tão, velho que tive medo de entrar. De qualquer modo experimentei. Resultado: um elevador tinha um papel a dizer avariado, e o outro nem se mexia. Desisti. Lá fui eu, rua abaixo (não perguntem o nome da rua, mas era movimentada), para descobrir que este Portugal é muito mau para quem anda com rodas. Entrei numa galeria comercial em busca de casas de banho. A sinalização levou-me à casa de banho de deficientes. Perguntei ao segurança pelas normais, disse-me que eram "lá em baixo" mas deu-me as chaves daquelas porque só havia escadas rolantes para baixo e, além disso, as casas de banho eram tão pequenas que eu teria de deixar o bebé cá fora... estava fora de questão.
Decidi ir comprar o jornal e, depois de comprado, vejo, com alegria, na capa a notícia "Gato Fedorento «aliviado» - Os protagonistas do "Gato Fedorento" confessaram os Diário o «alívio» pelo facto de a política e os políticos madeirenses estarem... na Madeira!". É um jornal que promete, logo que tenha tempo para o ler.
Descobri que na Madeira as farmácias fazem concentrações. Sempre que havia uma, havia logo outras duas. Descobri também que os gajos bons emigram todos (ainda não consegui ver nenhum desde que cá estou). Descobri que as obras são iguais em todo o país: ocupam o passeio todo de modo a que, quem anda de rodas, tenha de ir dar a volta a cascos de rolha, e toda a gente sabe que cascos de rolha não é uma zona muito aconselhável.
Lá ia de regresso ao local onde deveria estar, mas tinha, primeiro de o encontrar por ruas que não aquela de onde tinha vindo. Dei voltas e voltas, e decidi voltar à estrada de onde tinha vindo para ir pelo caminho que conhecia, para chegar à conclusão que, antes de ter decidido voltar à estrada já estava no local para onde tinha de ir mas, como estava convencida que não era ali, não o reconheci. Assim, andei mais de 500 metros para voltar ao local de onde tinha acabado de sair...
Chegada lá, a bebé decidiu que a chorar é que a gente de entende. E a pessoa com quem ia ter estava em reunião, estando a sala que eu precisava para dar mama e mudar fralda ocupada com a dita. Lá voltei para a rua. Fui dar uma volta de outros 500 metros para acabar parada num jardim que estava a menos de 50 do local de onde tinha acabado de sair. Decidi que iria dar mama no jardim. Olhei em volta e o ambiente não era o melhor. Pensei que os Madeirenses do jardim tinham muito mau aspecto, mas acabei por ignorar o facto e dar mama assim mesmo. De repente senti que estava nos saudosos (para mim), jardins do palácio no Porto, isto porque ouvia. "num te ponhas a dormire , carago!" e "Oube lá, pá!"... reparei então que os madeirenses com mau aspecto eram malta do norte que estava de viagem à Madeira e já não devia ver a cama ou chuveiro (principalmente chuveiro) há vários dias estando com uma besana, também de vários dias, em cima. Senti-me em casa (uma casa antiga, mas casa).
Enquanto dava mama ouço, e sinto, algo a correr na fralda do bebé. Depois de acabada a reunião fui para a dita sala e decidi mudar a fralda chegando à conclusão que, desde que o bebé anda a comer papas, o seu cocó deixou de cheirar a cocó e passou a cheirar a merda... e com este pensamento retornei a casa...
Claro que a história não podia terminar com chegar a casa, entrar, lanchar, descansar, etc... Não! claro que não. Chegada a casa descobri que nem eu, nem ele, tínhamos chaves. Assim fiquei à porta de casa à espera mais de 15 minutos até que ele voltasse ao local de onde tínhamos acabado de sair, para ir buscar as chaves e regressasse a casa com as mesmas...
Digam lá que a minha vida não é uma emoção? SJ

março 17, 2005

Eu bem sei que os trolhas têm uma linguagem pouco aconselhável a menores, mas é mesmo necessário haver sempre uma máquina a fazer um PI PI PI quase constante em todas as obras?
O segredo para o sexo ser duradouro é ser mau sexo. SJ

não perguntem...